terça-feira, 29 de novembro de 2016

QUE TIPO DE MARCA VOCÊ PRETENDE DEIXAR NA VIDA DE SEUS FILHOS?

Quem ama, cuida!

Que tipo de marca você pretende deixar na vida de seus filhos? 


Cuide de seus filhos como o maior tesouro que você possui na vida. Invista na educação com amor, carinho e respeito. Amar não é apenas oferecer-lhes coisas, mas, principalmente ensinar e impor limites, estabelecer regras e dizer não quando necessário.
Reserve uma parcela do seu tempo para brincar com seus filhos, fazer as atividades da escola, conversar sobre o que estão aprendendo, sobre o relacionamento com os amiguinhos. Acompanhe de perto e vivencie o desenvolvimento. Estabeleça uma rotina diária de atividades junto com eles.
Trate-os como a melhor parte de você. Não tenha receio de punir e aplicar-lhes castigos se necessário. Porque talvez, um dia, eles até esqueçam as coisas que você disse, talvez até esqueçam as coisas que você fez. Mas nunca, jamais esquecerão a forma que você fez com que se sentissem. Isso é algo que ficará marcado para sempre em suas vidas.
Quem ama, cuida!


Vagno Aparecido Lemos Sanches  
Psicólogo Clínico - CRP: 06/131202
_      
  (17) 99705-3069
      (17) 98169-6285 

     


        - VAGNO SANCHES -         
PSICOLOGIA E CRESCIMENTO

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O seu currículo ficará armazenado em nosso banco de dados e você será contatado sempre que houver vagas de emprego compatíveis com o seu perfil. 



Vagno Aparecido Lemos Sanches  
Psicólogo Clínico - CRP: 06/131202
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PSICOLOGIA E CRESCIMENTO

GASLIGHTING / ABUSO PSICOLÓGICO


O gaslighting, é uma forma de abuso psicológico no qual informações são distorcidas, seletivamente omitidas ou simplesmente inventadas para favorecer o abusador e com o intuito de fazer a vítima duvidar de sua própria memória, percepção e sanidade.

O nome “gaslighting”, vem do filme de 1944, Gaslight, da MGM, estrelado por Ingrid Bergman. No filme, ela é uma mulher muito rica com um marido que quer tomar sua fortuna. Ele então bola um plano de fazer com que ela seja considerada louca e internada em uma instituição mental. 

Gaslighting, é uma técnica de manipulação emocional que desqualifica a pessoa, mesmo que ela tenha razão em determinado acontecimento. O manipulador vai tentar distorcer os fatos e fazer com que a vítima se sinta culpada. 

Essa prática é mais comum partindo dos homens para com as mulheres. Toda mulher já ouviu uma frase nesse sentido ao ficar chateada com uma mancada ou ao não aceitar algum comentário. “Calma, era só uma brincadeira”, “Você está exagerando”, “Você está surtada”, “Cadê seu senso de humor?”, “Você é sensível demais, relaxa um pouco”, ‘Tá de TPM?”. Pois é, se isso já lhe aconteceu, você foi vítima de um ABUSO PSICOLÓGICO. 

O pensamento masculino é tido como racional, é como se fosse mais válido, e como se a forma de se expressar da mulher fosse “questionável”. Essa forma de manipular o outro pode acontecer em qualquer relacionamento, e também pode partir de uma mulher, numa relação de trabalho, entre pais e filhos. Mas é muito fácil o homem estar numa relação social de mais poder sendo pai, chefe ou namorado. Portanto, é mais comum que as mulheres sejam vítimas deste abuso. 

Como se libertar desse tipo de relacionamento? 
O primeiro passo é a vítima tomar consciência de que ela é cúmplice do seu agressor. Esse tipo de relação só se desenvolve com o envolvimento das duas partes, e é claro, com a permissão da vítima. É como uma relação sadomasoquista: a tentativa de um acusar e o outro ficar se sentindo culpado e réu de uma situação. A pessoa se vê presa no gaslighting na medida em que depende da aprovação do outro. Se a pessoa necessita que o seu pensamento seja confirmado pelo outro e não se responsabiliza pela própria realidade, ela precisa se dar conta dessa forma equivocada de buscar uma garantia. E precisa sair dessa posição.

Muitas vezes, a pessoa não conseguirá enxergar sozinha essa situação, necessitando de ajuda psicoterapêutica. Por isso é importante entender o gaslighting. E se você se encontra em uma situação parecida, e não é capaz de livrar-se dela, pode procurar ajuda profissional.

Isso faz a pessoa sofrer muito e sentir-se culpada por algo que, além de, ela não ter culpa, ainda é vítima.

VAGNO SANCHES
Psicólogo Clínico
CRP - 06/131202 

As melhores sementes






“Quem acende uma luz é o primeiro a beneficiar-se da claridade.”                                                                                                                                        (Gilbert Chesterton)





Um agricultor, de pouco estudo, participava todos os anos da principal feira de agricultura da sua cidade.
O que acontecia de mais extraordinário é que ele sempre ganhava, ano após ano, o troféu: MILHO DO ANO.
Entrava com seu milho na feira e saía com a faixa azul recobrindo seu peito. O seu milho era cada vez melhor.
Numa ocasião dessas, um repórter do jornal abordou o empresário após tradicional colocação da faixa de campeão!
Ele ficara muito intrigado com a revelação do empresário de como ele costumava cultivar seu qualificado e valioso produto.
O repórter descobriu que o fazendeiro compartilhava boa parte das melhores sementes da sua plantação de milho com os seus vizinhos.
– Como pode o senhor compartilhar suas melhores sementes com seus vizinhos, quando eles estão competindo diretamente com o senhor?
O fazendeiro respondeu:
– Você não sabe? É simples. O vento apanha o pólen do milho maduro e o leva de campo para campo.
Se meus vizinhos cultivarem milho inferior ao meu, a polinização degradará continuamente a qualidade do meu milho.
Se eu quiser cultivar milho bom, eu tenho que ajudá-los a cultivar o melhor milho, cedendo a eles as melhores sementes.
Agora entenda a moral desta história :
Aqueles que escolhem estar em paz devem fazer com que seus vizinhos estejam em paz.
Aqueles que querem viver bem têm de ajudar os outros para que vivam bem.
Aqueles que querem ser felizes têm de ajudar os outros a encontrar a felicidade, pois o bem-estar de cada um está ligado ao bem-estar de todos.
Você já parou pra pensar que todos nós somos importantes uns para os outros e que para vivermos bem nós dependemos uns dos outros?
Espero que você também consiga ajudar seus vizinhos a cultivar cada vez mais as melhores sementes, os melhores milhos e as melhores amizades.
É assim que começamos a construir um mundo melhor para nós. Distribuindo o que nós temos de melhor para os outros. (Autor desconhecido) 

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

O QUE É A PSICOTERAPIA?


A psicoterapia é antes de tudo um processo, um relacionamento entre terapeuta e paciente. E como tal, apresenta bons resultados quando as duas partes estão satisfeitas. Os resultados positivos dependem do relacionamento existente entre os dois. Há momentos durante o processo terapêutico em que você pode sentir raiva do terapeuta ou ficar aborrecido com ele (e isso é normal), mas sempre deve haver confiança. Outro aspecto essencial é a competência independentemente dos anos de formação. Por sua condição de humano, o terapeuta comete erros. Paradoxalmente, é mais fácil confiar em alguém que admite estar errado do que em alguém que afirma estar sempre certo.
Muitas vezes, os pacientes se sentem mais calmos apenas com a atenção que lhes é dispensada pelo terapeuta, o que já é terapêutico. Há também um forte componente de aprendizado durante o processo terapêutico. O aprendizado, treinamento, reflexão e reestruturação fazem parte do processo de mudança.
Muitos pacientes querem que o terapeuta tome conta de sua vida. Esse não é o foco do trabalho desenvolvido na psicoterapia. Boa terapia tampouco tem a ver com aconselhamento, solução de problemas ou tomada de decisões, embora algumas vezes isso aconteça. A terapia prestaria um grande desserviço ao paciente se o tornasse "dependente" do terapeuta. O objetivo é ajudar o paciente a descobrir e conviver de forma saudável com o seu verdadeiro "Eu", e assim, tornar-se independente, maduro, seguro de si, eficiente e feliz consigo mesmo. 
As grandes mudanças acontecem de dentro para fora. A sua essência pode estar "esquecida" aí dentro de você. Não tenha receio de transformar-se no que você é! 
Descubra os benefícios que a terapia pode lhe trazer para o corpo e mente!!!

Vagno Sanches
Psicólogo Clínico - CRP 06/131202 
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Vagno Sanches





quinta-feira, 24 de novembro de 2016

O COMPLEXO ÉDIPO E SUA DISSOLUÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE

   Complexo de Édipo é um conceito psicanalítico que foi criado por Sigmund Freud próximo ao século XX. Ele usou como base sua experiência clínica bem como a sua autoanalise. Também se utilizou das peças teatrais do grego Sófocles, em particular a peça Édipo Rei. Nesta peça de Sófocles (Cf. SÓFOCLES, 2006), Édipo sem saber que Jocasta é sua mãe, se casa com ela, após assassinar o próprio pai, Laio, inconsciente do parentesco entre ambos. Ao consultar o oráculo e descobrir que ele havia matado Laio, e que se tratava de seu pai, ele cega a si mesmo enquanto a mãe e mulher Jocasta se suicida. Este conceito é essencial e universal para a psicanálise, ele desperta na criança sentimentos opostos, de amor e de ódio, direcionados para aqueles que estão mais próximos. 
    O Complexo de Édipo como já foi citado é um conceito psicanalítico que foi criado por Sigmund Freud próximo ao século XX, e é um dos pontos mais importantes para a construção da teoria psicanalítica.
   Vamos a um pequeno resumo da peça; Édipo Rei segundo Sófocles:  Diante do Palácio do Rei Édipo em Tebas (Cadméia), há um movimento e o povo ajoelha-se em partes dos altares carregando ramos de louros e oliveira, entre os anciões há um sacerdote de Júpiter. Então Édipo sai pela porta central aprecia o povo e pergunta qual a motivação de estarem prostrados diante o altar e carregarem ramos, também percebe o cheiro de incenso pela cidade, gemidos e cânticos fúnebres. Édipo quis ir pessoalmente até seu povo, para ajuda-los. O Sacerdote suplica pelo povo, diz que há gente de doto tipo no local, e Tebas está vivendo uma crise de calamidades, e como Édipo já havia salvado o povo uma vez, suplicava que o fizesse outra boa ação novamente, Édipo então responde que diante o sofrimento de todos, o mais aflito era ele, mas Creonte seu cunhado foi por ele enviado ao templo de Apolo para consultar o oráculo e saber o que os salvaria. O Sacerdote então anunciou que Creonte estava de volta, Édipo então clamou que esperava uma resposta favorável de Apolo. Creonte entra na cidade de Cadméia e comunica que o Rei Apolo ordena que se purifique a terra da mancha que ela mantém para que não se torne incurável, Édipo questiona qual o meio da purificação e de que mancha se trata, Creonte responde que deve expulsar ou punir o assassino do príncipe Laio, antes mesmo de se tornar rei daquele país. Édipo já ouvira falar de Laio, mas nunca o viu, e pergunta como que iriam descobrir o assassino e onde ele se encontrava. Creonte responde com a afirmativa do oráculo que o assassino se encontra na cidade, e que após descobrir o assassino o sangue que maculou a cidade purificará. Édipo questiona onde aconteceu o assassinato e pergunta se ninguém viu, se havia alguma testemunha, Creonte responde que Laio saiu para consultar o oráculo e nunca mais voltou, com ele havia cinco homens que foram mortos com exceção de um que fugiu e nos disse que foram salteados por numeroso bando. Édipo continua a questionar o motivo pelo qual não foi investigado o assassinato o que os impediu, Creonte disse que a Esfinge com seus enigmas, os obrigaram a deixar as investigações de lado. Então Édipo se pôs a cuidar das investigações e voltar à origem do crime, para reabilitar e vingar a divindade do país com suas próprias causas; mandou o povo se reerguer e não recuar diante dos obstáculos que certamente viriam. O Sacerdote pede para que o povo se levante, pois o que eles foram pedir fora ouvido e que de fim ao que a tortura, então Édipo, Creonte, o Sacerdote saem e o povo se retira. O Coro pede pelas doces palavras de Zeus, pela cura de Apolo, pela filha de áurea Esperança, pela filha de Zeus, por Diana protetora da pátria, Dileta filha dourada de Júpiter para que envie o socorro, Anfitrite, Júpiter e o rei Lício. Édipo ouve as súplicas e responde que o que eles pediram aos deuses virá sem demora se ouvir o que ele tem para dizer, então pede que se haja alguém que reconhece o assassino, ou se for amigo dele, ou então saiba indício sobre quem matou Laio está intimado a ir até Édipo para assim dizer, e até mesmo o próprio assassino confessar, se é estrangeiro ou da cidade mesmo, sua condenação é ser para sempre maldito. 
    Corifeu se contrapôs e disse que não havia sido ninguém dali que cometera tal assassinato, Édipo achou justo mas disse que não iria impor a divindade e proceder contra sua vontade. Novamente Corifeu respondeu que traria nova ideia, e disse que conhecia alguém que teria os mesmo conhecimentos de Apolo, seria Tiresias, e se perguntassem a ele, o mesmo tiraria todas as dúvidas. Tresias chegou ao local acompanhado por um menino, pois era cego, Édipo logo explica que se ele desvendasse o assassino de Laio, eles se livrariam do flagelo que os maltratam. Tiresias se recusa a dar uma palavra se quer sobre o assunto, e Édipo então o acusa de ser o assassino ou cúmplice, Tiresias se ofende e diz que Édipo não sabe o que fala, a partir daí ambos começas a trocar acusações, até que Édipo acusa seu cunhado Creonte, pensa que ele preparou uma armação, e estava de cumplicidade com Tresias. Corifeu entra na discussão e diz que Édipo e Tiresias estavam irados, e não era estas acusações que era o importante e sim o que o oráculo havia dito. Édipo ordena que Tiresias vá embora, e o chama de tolo, Tiresias responde que para os pais de Édipo ele não era considerado tolo, e revela que o assassino que tanto procura é ele mesmo e faz revelações sobre Édipo, e vai embora. Já no palácio Édipo irritado, por tais injúrias, começa a discutir com Creonte, pois tem certeza que Creonte é um traidor, Creonte tenta se defender Corifeu o defende, mas não adianta e Creonte é expulso do país. Jocasta entra no palácio e pergunta o que se passa por ali, Corifeu explica a ela, e então Édipo começa a fazer perguntas a Jocasta; ela diz que o destino de Laio era morrer pelas mãos do próprio filho, mas foi assassinado por salteadores estrangeiros numa encruzilhada de três caminhos. Édipo pergunta há quanto tempo aconteceu o Crime e como Laio era, Jocasta responde que um pouco antes de Édipo chegar a cidade e que Laio era corpulento e de cabelos grisalhos, Édipo fica assustado, pois tudo começa ter sentido, e teme pois amaldiçoou ele próprio sem saber. Jocasta duvida que ele tenha sido o autor do crime, mas Édipo conta sua história, conta que 
saiu de Corinto, pois foi revelado a ele que ele mataria seu pai e se casaria com sua mãe, mas um pouco depois chega um Mensageiro avisando que o pai de Édipo havia morrido por velhice, Jocasta o acalmou, dizendo que a revelação não procedia, pois ele não havia matado seu pai e nem casado com sua mãe, mas o Mensageiro revelou que ele não era filho de sangue de Políbio e Mérope, e que um servo em Citéron havia entregado Édipo ao mensageiro para que ele o cuidasse como seu filho, o mensageiro desamarrou os pés de Édipo que tinha as extremidades dos pés furadas, é daí que vem seu nome.
    Então Édipo pede para chamar o tal Servo que entregou ele ao mensageiro para ver se a história procedia ou não, quando o Servo chegou confirmou a história do mensageiro e Édipo descobriu que matou seu pai e casou-se com sua mãe. Jocasta saiu correndo para seus aposentos e se matou.  Um Emissário dá a notícia para Édipo, que por sua própria condenação, furou seus olhos e vagou nas montanhas de Citéron. (Cf. SÓFOCLES, 2006).  
    Édipo quebra o tabu do incesto e desencadeia uma tragédia. Na pratica o Complexo de Édipo ocorre geralmente entre crianças de 3 a 6 anos de idade que, têm sentimentos amorosos intensos por um de seus genitores e querem possuí-lo com exclusividade, e ao mesmo tempo elas sentem ódio intenso pelo outro genitor. Normalmente os sentimentos de amor são pelo genitor do sexo oposto, os meninos amam a mãe e odeiam o pai, as meninas querem possuir o pai e odeiam a mãe.  O complexo de Édipo permite que a criança faça a transição do campo dos instintos e dos impulsos para o domínio cultural. Para que a criança possa reprimir sua libido (energia direcionada para toda forma de prazer) ela passa por um mecanismo simbólico de castração. O processo de castração proporciona a inibição sexual do individuo. Com medo de ser castrada, a criança oculta os sentimentos e desejos, e os canaliza para o ingresso no âmbito social. Assim ela opta pelos valores da civilização e deixa para trás qualquer vestígio incestuoso, agora restrito ao seu inconsciente. I. Ward (2005). Dado a resolução do complexo de Édipo, vem à consciência, ou “superego” onde as crianças aprendem a não agir por impulsos violentos, e obedecer às regras da civilização. R.Young (2005).  
    Esses sentimentos e desejos edipianos costumam reaparecer na adolescência quando eles ficam rebeldes, fazem experiências com sua identidade sexual e provocam sérios problemas e atormentam a vida dos pais. Podemos citar aqui a angustiante falta de comunicação entre James Dean e seu pai no filme Juventude Transviada (1955), também a falta de dialogo entre pai e filha e entre o filho do vizinho e o pai em Beleza Americana (1999).  
Freud em sua Autobiografia (1925) diz que na puberdade são reativados os impulsos e investimentos objetais do primeiro período, e também as ligações emocionais do Complexo de Édipo. Ele diz que na vida sexual da puberdade há uma luta entre os impulsos dos primeiros anos e o período de latência.  
    As pessoas que não são capazes de superar o complexo de Édipo ficam imaturas, incapazes de progredir e por muitas vezes elas se sentem dependentes do pai ou da mãe, ou de ambos. Não conseguem conter suas dificuldades psicológicas, e passam a manifestá-las, sentem-se estagnadas, não conseguem controlar seus impulsos e não se dão bem na carreira profissional e nem em relacionamentos. R.Young (2005). 
    Podemos citar a estranha relação entre mãe e filho no filme Os Pássaros (1963), normalmente as adversidades de um Complexo de Édipo mal resolvido são transmitidas de uma geração à outra, quando os pais têm uma relação complicada com os filhos, eles também apresentarão dificuldades nos papéis de pai e mãe. Em sua obra O Mal Estar na Civilização (1930), Freud afirma que essas são questões primordiais que constituem os fundamentos históricos e emocionais da cultura, da lei, da civilidade e do decoro.  
    Já vimos como ocorre o Complexo de Édipo e como se da a sua resolução bem como as consequências de um conflito edipiano não resolvido. Pois bem, se observarmos a história da humanidade ao longo dos anos, iremos notar que existe um fenômeno de progresso que rege as transformações biológicas, sociais e também as psicológicas.  
    O campo de observação de Freud foram suas pacientes histéricas, oriundas de famílias organizadas dentro de modelos ainda muito conservadores, sujeitos às consequências da repressão religiosa da Idade Média. Hoje vivemos o resultado de uma maior liberdade de pensar e agir, com os modelos familiares se sujeitando a inúmeras reformas e novos formatos. Portanto, as causas dos transtornos neuróticos vêm passando por mudanças ao longo do tempo. Com o advento da Renascença, e o Humanismo dela decorrente, houve uma dispersão do discurso sobre sexo e outras formas mais liberais e menos preconceituosas de entendimento foram sendo elaboradas. A confissão, que antes era atributo da relação com o sacerdote, passou a ser vivida no próprio lar, e pais e filhos passaram a discutir mais sobre as questões sexuais, disseminando informações entre as crianças desde muito cedo, o que facilitou a compreensão das diferenças nos corpos masculino e feminino.  
    A decorrência mais imediata dessas mudanças contemporâneas foi a perda do medo da punição, da raiva da menina em relação à mãe e da sensação de superioridade masculina. Esses tem facilitado a elaboração do Complexo de Édipo, evitando a intensidade do recalque primário que, mesmo podendo existir, e realmente isso parece acontecer, se torna menos traumático e menos propenso a estabelecer comportamentos neuróticos dessa natureza.   O surgimento de uma numerosa população com problemas econômicos e políticos, ajudou na elaboração de planos e medidas para “regular o sexo”, sendo assim necessário analisar a taxa de natalidade, a idade do casamento, a precocidade e a frequência das relações sexuais, a maneira de torna-las fecundas ou estéreis. E com todas essas preocupações, o sexo passou a despertar as atenções de pedagogos, psiquiatras e psicólogos, elaborando discursos acerca do sexo das crianças, e estabelecendo dentro dos parâmetros psicológicos um conjunto de perversões sexuais.   
     A sociedade contemporânea têm buscado estabelecer cada vez mais a igualdade entre as varias diferenças entre gêneros, cor, raça, opção sexual, situação econômica e etc., com isso podemos perceber que há uma grande mudança nas constituições familiares. O conceito de família pode ser considerado, até certo ponto, subjetivo pois depende de quem a define, do contexto social, político e cultural em que ele esta inserido.   O aumento do numero de separações e divorcio contribuíram para o surgimento de organizações familiares alternativas como, casamentos sucessivos com parceiros distintos e filhos de diferentes uniões, casais homossexuais criando filhos e depois adotando legalmente, mães solteiras que criam seus filhos sozinhas, avós que criam netos e assim por diante. A família contemporânea é marcada por muitas evoluções e conquistas. As relações entre os membros são dinâmicas, e muitas vezes elas até se invertem, os direitos e deveres são iguais entre os pais. Como podemos analisar o Complexo de Édipo e os conceitos psicanalíticos diante de todas essas progressões que a instituição família veio passando ao longo dos anos?  Pois bem, esses papéis; “pai” e “mãe” são mais simbólicos do que concretos, eles podem ser representados por personagens diferentes. Mas será que essas alterações de representação simbólica poderiam estar interferindo na formação da personalidade do individuo contemporâneo? Na orientação sexual, nos comportamentos entre os homens e mulheres do nosso tempo?   Como nenhuma criança pode escapar do Complexo de Édipo, ela de alguma forma irá vivenciar e superar ou não esse conflito independentemente da constituição familiar, podendo então direcionar os impulsos de amor e ódio às pessoas que estiverem mais próximas. Porém podemos dizer que existem consequências consideráveis em função disso.  A resolução do Édipo pode ser prejudicada, não havendo uma construção de limites do próprio ego, quando essa resolução deixa de ser consistente, ela abre lacunas para as transgressões da lei livre do sentimento de culpa. Podemos ilustrar isso com as noticias de corrupção, as infrações e crimes que vemos nos dias de hoje o tempo todo.  
  Também a definição da sexualidade pode estar ficando comprometida, principalmente se analisarmos que o papel do pai hoje em dia se mistura muito com o da mãe. Isso abre uma flexibilidade nesta polarização que por consequência poderá resultar em comportamentos homossexuais.  Por outro lado, as diferenças de papéis entre pais e filhos também foram diminuindo, os filhos passaram a ser ouvidos e respeitados também. Essa significante melhora entre as relações familiares se reproduzem também nas demais relações sociais. Isso tudo contribui para a formação de seres humanos menos submissos e mais valorizados e capazes de desenvolver relações saudáveis.
   Em virtude da literatura pesquisada, entendemos que Freud através da peça de Sófocles; "Édipo Rei", explicou os sentimentos de amor e ódio que é despertado na criança entre 3 e 6 anos de idade, e conceituou essa ocorrência como: "Complexo de Édipo". O complexo de Édipo permite que a criança faça a transição do campo dos instintos e dos impulsos para o domínio cultural, e que a partir do processo de castração a criança oculta seus desejos e sentimentos guardando-os no seu inconsciente.      O complexo contribui para que as crianças aprendam a não agir por impulsos violentos, e obedecer às regras da civilização, fazendo com que ela compreenda as regras do mundo adulto, e a partir desse ponto a pessoa passa a ter consciência de seus direitos e deveres perante a sociedade. A contemporaneidade possibilitou mudanças no Complexo de Édipo; o medo da punição, da raiva da menina em relação à mãe e da sensação de superioridade masculina; esses têm facilitado a elaboração do Complexo de Édipo, evitando a intensidade do recalque primário que, mesmo podendo existir, e realmente isso parece acontecer, se torna menos traumático e menos propenso a estabelecer comportamentos  neuróticos  dessa  natureza.
   Conclui-se que, nos tempos de hoje as configurações familiares se modificaram, a sociedade contemporânea busca a igualdade, entre cor, raça, opções sexuais, dentre várias outras formas.
   Nos tempos atuais não se tem como base só famílias tradicionais, que são formadas pelo pai, mãe e filhos, como também, duas mães ou dois pais. Com todas essas alterações, portanto, ocorrem também as mudanças nas representações dos papéis, e, também na resolução e/ou dissolução do Complexo de Édipo


Vagno Sanches
Psicólogo Clínico - CRP 06/131202 
vagnopsico@gmail.com
(17)997053069


REFERÊNCIAS 

FREUD, Sigmund. A dissolução do complexo de Édipo, volume XIX da Edição Standart Brasileira, Imago Editora, Rio de Janeiro, 1974.   

FREUD, Sigmund. O mal-estar na civilização, novas conferencias introdutórias à psicanálise e outros textos, volume XVIII da coleção Obras Completas, Companhia das letras, São Paulo, 2010.    

FREUD, Sigmund. O eu e o id, “autobiografia” e outros textos, volume XVI da coleção Obras Completas, Companhia das letras, São Paulo, 2011.    

YOUNG, Robert M. Complexo de Édipo, RJ, Dumará-Ediouro, 2005.   
SÓFOCLES. Édipo Rei. Tradução de Paulo Neves. Porto Alegre: L&PM, 2006.  

WARD, Ivan Castração, RJ, Dumará-Ediouro, 2005.  

ZIMERMAN, David. 1º Congresso Nacional de Psicanálise Contemporânea, São Paulo, 2006.   

COHEN, Bruce; JINKS, Dan; BALL, Aalan; MENDES, Sam. Beleza Americana. [Filme-vídeo]. Produção de Bruce Cohen, Dan Jinks e Alan Ball, direção de Sam Mendes. DreamWorks Distribution LLC United International Pictures. Estados Unidos 1999, 122 min. color.son.   

RAY, Nicholas. Rebel Without a Cause (br: Juventude transviada.[Filme-vídeo]. Produção de Nicholas Ray. Estados Unidos 1955, 111 min. color.son.   

HITCHCOCK, Alfred. Os Pássaros. [Filme-vídeo]. Produção de Alfre Hitchcok. Estados Unidos 1963, 119 min. color.son.   























A DEPRESSÃO NÃO PODE SER BANALIZADA

A depressão é uma doença. Há uma série de evidências que mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina), substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células. Outros processos que ocorrem dentro das células nervosas também estão envolvidos.
A depressão é um distúrbio afetivo que acompanha a humanidade ao longo de sua história. No sentido patológico, há presença de tristeza, pessimismo, baixa autoestima, que aparecem com frequência e podem combinar-se entre si.
Ao contrário do que normalmente se pensa, os fatores psicológicos e sociais, muitas vezes, são consequência e não causa da depressão. Vale ressaltar que o estresse pode precipitar a depressão em pessoas com predisposição, que provavelmente é genética.
Historicamente, a depressão inicialmente foi falada pelos filósofos, como uma expressão de um mal funcionamento orgânico (disfunção da biles – amarela, preta, etc...) denunciava um mal estar da “alma”.
Com o surgimento da psicologia, novos olhares redimensionaram este conceito, e a psicanalise com seu olhar especifico, inicialmente, Freud, define como “conflito intersistemico”, fusão da representação do self e do objeto a agressão originalmente dirigida contra o objeto, foi voltada contra o Self. Este autor, inicialmente fala em LUTO e Melancolia e outros textos, diz da serie complementar de fatores casuais, constitucionais e hereditários.
Vários são os psicanalistas que repensaram esse conceito, desde a Escola Kleiniana nos fala de “posição depressiva” no desenvolvimento do individuo, Escola Lacaniana direciona todo para a dificuldade de elaboração da angustia de castração, e assim outros psicanalistas colaboraram e colaboram com seu “olhar” sobre a depressão .

São sintomas de depressão:
• Humor depressivo ou irritabilidade, ansiedade e angústia
• Desânimo, cansaço fácil, necessidade de maior esforço para fazer as coisas
• Diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer em atividades anteriormente consideradas agradáveis
• Desinteresse, falta de motivação e apatia
• Falta de vontade e indecisão
• Sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero, desamparo e vazio
• Pessimismo, ideias frequentes e desproporcionais de culpa, baixa autoestima, sensação de falta de sentido na vida, inutilidade, ruína, fracasso, doença ou morte.
• A pessoa pode desejar morrer, planejar uma forma de morrer ou tentar suicídio
• Interpretação distorcida e negativa da realidade: tudo é visto sob a ótica depressiva, um tom "cinzento" para si, os outros e o seu mundo
• Dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento
• Diminuição do desempenho sexual (pode até manter atividade sexual, mas sem a conotação prazerosa habitual) e da libido
• Perda ou aumento do apetite e do peso
• Insônia (dificuldade de conciliar o sono, múltiplos despertares ou sensação de sono muito superficial), despertar matinal precoce (geralmente duas horas antes do horário habitual) ou, menos frequentemente, aumento do sono (dorme demais e mesmo assim fica com sono a maior parte do tempo)
• Dores e outros sintomas físicos não justificados por problemas médicos, como dores de barriga, má digestão, azia, diarreia, constipação, flatulência, tensão na nuca e nos ombros, dor de cabeça ou no corpo, sensação de corpo pesado ou de pressão no peito, entre outros.

COMO PODEMOS CURAR A DEPRESSÃO?
Importante salientar que a palavra Cura vem de CUIDAR.
A própria inquietude humana quer nos dizer algo, precisa ser falado para ser compreendido. A psicoterapia é uma das formas que a depressão pode ser melhor compreendida, curada, elaborada e transformada.
Muitas vezes se faz necessário também o suporte medicamentoso, nisso o Psiquiatra que junto com o Psicólogo clínico ou Psicanalista, poderá favorecer uma melhor compreensão sobre esse estado de espírito.


Vagno Sanches
Psicólogo Clínico - CRP 06/131202 
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VOCÊ SABIA QUE TER ACOMPANHAMENTO PSICOLÓGICO DURANTE A GESTAÇÃO É EXTREMAMENTE IMPORTANTE?

O PAPEL DA PSICOLOGIA NA GESTAÇÃO, PARTO E PÓS-PARTO É FUNDAMENTAL!


Durante a gravidez, é comum que muitos fatores emocionais estejam envolvidos e também, alguns medos permeiem a cabeça das futuras mamães e da família como um todo.
Esses medos estão relacionados com a apreensão em relação à saúde do bebê que está se formando, com o curso da gestação em si e até mesmo com a expectativa de “ser uma boa mãe”, de saber cuidar bem do bebê, entre outros. Por este motivo, o acompanhamento psicológico pode ajudar e muito neste processo de mudanças e adaptações.
A Psicologia se insere então neste contexto com o termo: “Psicologia Perinatal”. Tão importante quanto o acompanhamento médico pré-natal é a assistência e orientação psicológica à gestante. Cada um contribuindo para a saúde física e mental tanto da mulher quanto do futuro bebê.
O papel do psicólogo na maternidade é propiciar um espaço de escuta para que a família possa nomear e atribuir significados à esta situação.
A presença do psicólogo perinatal se faz importante, auxiliando a mulher a lidar com estes contextos e reconhecendo seus sentimentos de forma legítima. Além de colaborar com a adaptação ao novo momento, às dificuldades e a desconstrução de uma idealização para que ela possa lidar com a realidade da maternidade. 

















Vagno Sanches
Psicólogo Clínico - CRP 06/131202 
vagnopsico@gmail.com
(17)997053069

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Vagno Sanches Psicólogo Clínico


Vagno Aparecido Lemos Sanches 

Psicólogo CRP - 06/131202
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PARA AS FUTURAS MAMÃES


• Qual é a importância do acompanhamento psicológico durante a gestação?

A gestação é uma experiência complexa, que exige mudanças e adaptações de ordem física, social e psíquica. É um momento que desperta sentimentos intensos e, por vezes ambivalentes, estando presentes conteúdos inconscientes da mulher. Ser mãe não é uma tarefa simples, e, por mais desejada que possa ter sido a gestação, ela desperta medos, incertezas e ansiedades frente à nova perspectiva que se apresenta. Nesse período, a mulher revive questões de sua infância e de seu relacionamento com os pais, e a forma como enfrentará as mudanças dessa fase da vida depende de suas experiências anteriores.


• Como se dá o processo de transição para o papel de mãe?

Além das alterações nos papéis social e familiar, que são parte integrante desse processo de transição, emergem medos relacionados à situação do bebê e às mudanças que sua vida e sua rotina terão. Sabe-se também que algumas complicações obstétricas estão relacionadas com fatores emocionais. O acompanhamento psicológico atua como espaço de escuta e acolhimento, prestando suporte e possibilitando que a mulher fale e reflita sobre seus sentimentos, medos e angústias, buscando compreendê-los e enfrentá-los.

• De que maneira o acompanhamento psicológico pode ajudar?

Socialmente, a gestação é vista como um momento pleno, e, muitas vezes, falar de suas dificuldades nesse período torna-se algo extremamente difícil. No acompanhamento psicológico, a gestante poderá expor suas dúvidas e sentimentos, posicionando-se diante delas de outra maneira, compreendendo seu momento sem tantas cobranças pessoais e sociais, vivenciando a gestação de forma mais plena e saudável, favorecendo, assim, o equilíbrio nas relações e o estabelecimento do vínculo mãe-bebê.

• Quais são as principais características psicológicas da gestante?

Por ser um momento de transição influenciado por questões sociais, culturais e psíquicas, é difícil estabelecer um perfil determinante da gestante. No entanto, sabemos que algumas características são encontradas com maior frequência devido à ansiedade e à insegurança que se instalam. Observam-se oscilações de humor, ambivalências, inquietação, irritabilidade, sensibilidade aumentada, preocupações e receios constantes (com o corpo, com a saúde fetal, com a capacidade de cuidar de um bebê, entre outras), além de comportamentos mais regressivos. Sabe-se que características psíquicas prévias da mulher, sua história de vida e sua relação parental, bem como o suporte que lhe é disponibilizado nesse período, influenciam de forma significativa a maneira como ela lidará com as questões que se apresentam no período gestacional.



Vagno Sanches
Psicólogo Clínico - CRP 06/131202
vagnopsico@gmail.com
(17)997053069



terça-feira, 22 de novembro de 2016

QUAL É A IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO PSICOLÓGICO DURANTE A GESTAÇÃO?































A gestação é uma experiência complexa, que exige mudanças e adaptações de ordem física, social e psíquica. É um momento que desperta sentimentos intensos e, por vezes ambivalentes, estando presentes conteúdos inconscientes da mulher. Ser mãe não é uma tarefa simples, e, por mais desejada que possa ter sido a gestação, ela desperta medos, incertezas e ansiedades frente à nova perspectiva que se apresenta. Nesse período, a mulher revive questões de sua infância e de seu relacionamento com os pais, e a forma como enfrentará as mudanças dessa fase da vida depende de suas experiências anteriores.

Além das alterações nos papéis social e familiar, que são parte integrante desse processo de transição, emergem medos relacionados à situação do bebê e às mudanças que sua vida e sua rotina terão. Sabe-se também que algumas complicações obstétricas estão relacionadas com fatores emocionais. O acompanhamento psicológico atua como espaço de escuta e acolhimento, prestando suporte e possibilitando que a mulher fale e reflita sobre seus sentimentos, medos e angústias, buscando compreendê-los e enfrentá-los.
Socialmente, a gestação é vista como um momento pleno, e, muitas vezes, falar de suas dificuldades nesse período torna-se algo extremamente difícil. No acompanhamento psicológico, a gestante poderá expor suas dúvidas e sentimentos, posicionando-se diante delas de outra maneira, compreendendo seu momento sem tantas cobranças pessoais e sociais, vivenciando a gestação de forma mais plena e saudável, favorecendo, assim, o equilíbrio nas relações e o estabelecimento do vínculo mãe-bebê.
Por ser um momento de transição influenciado por questões sociais, culturais e psíquicas, é difícil estabelecer um perfil determinante da gestante. No entanto, sabemos que algumas características são encontradas com maior frequência devido à ansiedade e à insegurança que se instalam. Observam-se oscilações de humor, ambivalências, inquietação, irritabilidade, sensibilidade aumentada, preocupações e receios constantes (com o corpo, com a saúde fetal, com a capacidade de cuidar de um bebê, entre outras), além de comportamentos mais regressivos. Sabe-se que características psíquicas prévias da mulher, sua história de vida e sua relação parental, bem como o suporte que lhe é disponibilizado nesse período, influenciam de forma significativa a maneira como ela lidará com as questões que se apresentam no período gestacional.

Durante a gestação consulte um psicólogo!!! 

Vagno Sanches
Psicólogo Clínico - CRP 06/131202 
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